segunda-feira, 28 de março de 2011

Final alternativo?

Daniel, Diana e Maria. Essa era a final que eu queria para a décima primeira edição do BBB e defendi a permanência deles até Bial encerrar os votos na noite de ontem. Apesar de as enquetes apontarem desde que a votação foi aberta a saída de Diana com uma diferença expressiva,eu sentia algo de errado naquelas pesquisas. Talvez, não passasse de uma não aceitação minha em relação à mudança de postura de quem torceu por semanas pelo trio. Afinal, quem teve força para se unir e expulsar Diogo, MauMau e Rodrigão da casa, não falharia a um passo de completar a "missão" de levar os três à final. Mariei. Apesar do discurso de "juntos até a final, depois, que vença o melhor", mais uma vez, as ideias não correspondiam aos fatos.


Quebra, desacordo, indecisão e, até, brigas de torcidas dominaram o penúltimo paredão do BBB11. A final se desenhou de maneira diferente do que muitos queriam - eu, inclusive - talvez, por alguns erros cometidos por Diana e Daniel nos últimos dias de confinamento. Delitos que aqui fora passariam despercebidos, mas, no caso, foram o suficiente para gerar repúdio de alguns. Uma pena. Infelizmente, a facilidade do público em apagar o que ocorreu poucas semanas atrás quebrou o trio. O mais espantoso é que a coerência tão exigida dos brothers parece faltar em que está aqui para julgá-los e votar. Daniel passou a ser o falso. Diana a rainha das intrigas. Wesley, o homem perfeito. E Maria? Maria quase se apagou, tornando-se nada mais que a namoradinha de Wesley. Enquanto isso, o doutor cresce e está com grandes chances de se sagrar campeão. E o público parece não se lembrar que quem fez a décima primeira edição do BBB, proporcionou seus melhores momentos e eliminou os três patetas foram Daniel, Diana, Maria, o coqueiro, o doce de leite, as mariadas...

Jogo dos “quases”

Deixando de lado as torcidas, mudanças de opinião e incoerência de muitos - e digo de muitos por que gosto de Wesley e acredito haver uma torcida que está com eles desde sua entrada na casa - fica evidente que o resultado desta edição foi, em grande parte, consequência dos muitos "quases" que dominaram o jogo.

Diana quase não ganhou nada, com exceção do concurso de “fotos divertidas”, uma prova do anjo e umas poucas provas da comida. Assim, ela quase não saiu da xepa. Foram 15 provas do líder, em algumas delas, Diana quase ganhou. Quem não se lembra do dia em que Maria colocou a pedra em cima do nome de Diana quando a liderança estava quase nas mãos da carioca e deixou o colar para Daniel? Alguém aí se esqueceu da prova em que Diana estava quase no fim e escolheu Dani para andar finalizar o trajeto do tabuleiro primeiro e tascar a liderança? Para os mais esquecidos, uma lembrança recente: no último sábado, um ponto a deixou atrás na segunda etapa da última prova do líder. Mais uma vez, foi quase. Além disso, a produtora de moda quase não saiu do paredão e por isso, quase foi eliminada por cinco vezes. Na sexta, não deu. Ela quase foi para a final depois de permanecer quase três meses na casa. Ela e Wesley conversaram muito e a edição quase não mostrou. Diana permaneceu na casa mais que quase todos os brother e, apesar disso, não recebeu quase nada em prêmios.

Já o capixaba entrou na casa no dia 31 de janeiro. Naquela data, quase ninguém o recebeu bem - confesso, que só me lembro da boa recepção de Daniel e do assédio das mulheres da casa. Quando chegou, Wesley quase não falou sobre as coisas que havia ouvido e assistido antes de entrar no BBB. Mas, também, isso quase não fez diferença. Ainda nos primeiros dias de confinamento, quase ficou com Maria. Ainda meio perdido, praticamente sozinho, quase se uniu ao grupo de Diogo, MauMau e Rodrigão, que só se aproximou dele quando conquistou sua primeira liderança, em 10 de fevereiro, e o doutor quase não demonstrou ter percebido isso. Quase ninguém imaginava em quem ele ia votar, já que o doutor quase não tinha desafetos e estava há muito pouco na casa. Apostou em Natália, que já tinha quase certeza de que seria seu alvo. Dentro da casa, Wesley era opção de quase todo mundo e, por isso, assim como Diana, quase não saiu do paredão. Mas, por quase não aparecer na casa, mesmo não tendo uma legião de fãs, quase não sofreu por rejeição, o que fez com que quase não recebesse votos do público e chegasse à final.

Com menos quases, provavelmente, o resultado seria diferente.. Só torço agora para que, pelo menos, tenhamos mais um quase: Wesley quase campeão, em terceiro lugar. Afinal, entre Maria e Daniel, quase não faz diferença. Ambos merecem.

Um comentário:

  1. Adorei!
    Uma palavra boa pra resumir a jornada da Di nesse BBB "quase" rs Infelizmente. :/

    Mas pra mim ela fez esse programa acontecer, mostrou q tem caráter e foi coerente do inicio ao fim, não imaginava q logo ela ficaria fora da final, maas BBB nunca foi justo mesmo. :)

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