quinta-feira, 31 de março de 2011

Premiação BBB11: Porque não é só Maria que merece...

BBB 11 acabou, Maria foi a grande campeã - merecidamente - , mas quem falou que os outros brothers também não merecem ser premiados? Pra despedir desta edição, decidi distribuir um troféu para cada participante. Para não perder o costume, pode espiar a vontade! ;)

Para Daniel, vai o Troféu “Performance”: A animação de Dani foi uma das responsáveis para que ele ganhasse um papel de protagonista nessa edição, com ou sem seu coqueiro Fênix. Seja nas suas brincadeiras e papos (com humanos ou não) ou nas danças, ele mandou sempre muito bem.

Diana, merece o Troféu "Singularidade". Tente pensar em um ex-BBB que se compare a ela. Pode parar, porque você não vai encontrar. Gostando ou não da carioca, não há como negar que, como Bial mesmo disse, ela quebrou todos os paradigmas. Dona de um humor refinado, mostrou ousadia, sarcasmo e ironia e se tornou responsável pela construção desta edição ao lado de Maria e Daniel.

Maria: Troféu "Tamagoshi". Dá vontade de levar para casa e cuidar dela. Maria dava nos nervos quando corria atrás de Luís Maurício, mas nem assim a gente conseguia ter raiva... Dava era vontade de puxar a orelha igual se faz com criança. Além disso, uma pessoa que pede para o Big Fone tocar de novo, tá pedindo pra ser amada. Por isso, pergunto: Tem como?

E para fechar o Quarteto Fantástico, vem Wesley, que leva o Troféu "Genro dos Sonhos". Não sei se a gente acha o Doc assim, tão fofo, porque em comparação aos outros homens da casa ele se destacou ou se é porque ele é um gentleman mesmo. Fato é que a forma como ele vem cuidando de Maria fez dele o genro dos sonhos não só da D. Alicia, mas de muitas mães por aí...


Para mim, sem dúvidas, Natália merece o Troféu "Revelação”. Quem tiver gostado da Nati de primeira, me fala, por favor, porque ninguém que eu conheço disse isso. Com cara e fama de durona, a mineira se mostrou meiga e verdadeira. Não fez média com ninguém e foi mal interpretada dentro da casa. Só saiu prematuramente porque teve azar de pegar um paredão forte.




Infelizmente, por falta de atitude, Cristiano saiu da casa com o Troféu “Quase lá”. Apaixonei pelo Cris. Educado, sexy e inteligente. Porém, faltou ação. Nas festinhas, ele começou bem: se soltou, entrou nas brincadeiras, mas quando a gente acreditou que ele ia arrasar, se apagou e rodou. logo.




Ah, Ariadna! Esperava muito com a presença dela na casa. Deu tchau no primeiro paredão, carregando o Troféu “Porquês”. São três: Por que ela saiu no 1º paredão? Por que não contou de cara que era transexual? Por que não voltou pro programa depois da Casa de Vidro?



Me diverti com a curta estadia de Lucival, que, de última hora ganha o Troféu “Na Lata”. Antes da #MaratonaBBB, Lucival ganharia o título de fofoqueiro ou algo assim, mas depois do que ele falou no ar para a Vivi e na cara de todos os brothers, não tem jeito... Virei fã! Poucas e boa na cara de quem merecia, na lata!




Para Talula temos o Troféu "Carrinho de fricção". Foi só Bial mandar Tatá sair da moldura, que ela foi com tudo e fez bonito. Tinha uma visão de jogo muito boa e definiu que sua estratégia - que, aliás, funcionou por um bom tempo - seria a de não ir para o paredão. Brilhou enquanto ficou. Formou um casal que está rendendo fora da casa com Rodrigo, nosso Troféu "GoGo boy". Já posou nu, adora fazer pose e não se acanha em rebolar. Tem o corpo malhado, tatuagem, cara de mau e muito orgulho disso. Apesar de não ser gay, não tem preconceito e disse para quem quisesse ouvir que “adora as trava”. Qué dizê: fazer strip em boate GLS para o cara é fichinha!



Janaína pode voltar pro seu Preto com o Troféu “Suporte”. Acho que muita gente sequer entendeu o que ela estava fazendo no BBB, com aquele sorriso eterno na cara. Eu explico: Quem ia dar o anjo pra Diana? ;)




O Troféu "Histeria" é o presente de Michelly. Quem dera a sister tivesse gritado só que tava de shorts, né? Provavelmente, se a ela ficasse mais algumas semanas na casa, a galera do PPV ia ter que apelar pro mute muitas e muitas vezes...


Paula é Troféu "Em cima do muro" e não só durante a estadia na casa. Se tinha uma hora em que Pãolinha poderia sair de cima do muro, era quando acabasse a 11ª edição. E aonde ela está neste momento? Em cima do muro! Até hoje não dá para saber direito de que lado ela estava na casa, pois até hoje ela prossegue encarnando a amo-todo-mundo-e-não-odeio-ninguém-porque-não-queria-ganhar-um-milhão-e-meio.



Troféu Naja (ou Jararaque, não é, @davsonreality?) vai pra Jaqueline. A pessoa conseguiu ser mais cobra do que a Surya em Caminho das Índias... Bateu no braço e gritou em alto e bom som que era “preta”, fez pacto com Maria e Talula e poucos dias depois já havia se debandado pro lado dos três patetas, com medA de estar jogando no time errado. Engasgou com o próprio veneno...


Igor foi o “Homem invisível”. Por que, né? Se for para eu pensar em 140 caracteres para falar dele, não consigo porque só me vêm duas coisas à cabeça: gafanhoto e tá ligado. Tá ligado!?




Para Adriana vai o Troféu “Fail”. Ela já começou errada porque entrou na casa depois. Mas, se Wesley reverteu isso, ela piorou tudo. Esse ser inventava razões para fazer confusão, éextremamente imatura. Confusa, prometeu que não trairia o namorado, não cumpriu e ainda disse te amo pra uma planta depois do primeiro beijo. Acho que facilmente eu faria um post só tratando da linha #fail dela... Já seu parzinho, Rodrigão ganha - diretamente do Jardim Botânico \o/ - o Troféu Narcissus hybridus. Trata-se de uma planta ornamental, cujo nome popular é Narciso. Lindo e só. Como uma flor, perde a beleza com o passar do tempo, vai murchando. Nos únicos momentos em que resolveu abrir a boca, foi rude. Frio e com eterna cara de paisagem, parece não gostar de ninguém que não ele mesmo.

O Diogo foi o Troféu “Propaganda enganosa” do BBB11. A gente chegou a curtir o cara: animado, não é feio, parecia ser super divertido... Tudo isso durou pouco. Já na segunda semana, colocou as asinhas de fora. Grosso, sem noção, mal-educado, exagerado e mais um tanto de adjetivos negativos que nem vou listar aqui, mostraram que ele era insuportável. Luís Maurício bem que tentou emplacar e ganhar algo relacionado a nobreza. Passou longe e saiu com o Troféu “Peneira”. Deixou Maria e um milhão e meio de reais escaparem como tentasse coar água. De quebra, ganhou a antipatia de mais pessoas do que as que haviam simpatizado com o brother e o levado de volta para a casa. As informações que recebeu fora da casa? Não soube usar. Significado da palavra “nobre”, também não sabe.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Final alternativo?

Daniel, Diana e Maria. Essa era a final que eu queria para a décima primeira edição do BBB e defendi a permanência deles até Bial encerrar os votos na noite de ontem. Apesar de as enquetes apontarem desde que a votação foi aberta a saída de Diana com uma diferença expressiva,eu sentia algo de errado naquelas pesquisas. Talvez, não passasse de uma não aceitação minha em relação à mudança de postura de quem torceu por semanas pelo trio. Afinal, quem teve força para se unir e expulsar Diogo, MauMau e Rodrigão da casa, não falharia a um passo de completar a "missão" de levar os três à final. Mariei. Apesar do discurso de "juntos até a final, depois, que vença o melhor", mais uma vez, as ideias não correspondiam aos fatos.


Quebra, desacordo, indecisão e, até, brigas de torcidas dominaram o penúltimo paredão do BBB11. A final se desenhou de maneira diferente do que muitos queriam - eu, inclusive - talvez, por alguns erros cometidos por Diana e Daniel nos últimos dias de confinamento. Delitos que aqui fora passariam despercebidos, mas, no caso, foram o suficiente para gerar repúdio de alguns. Uma pena. Infelizmente, a facilidade do público em apagar o que ocorreu poucas semanas atrás quebrou o trio. O mais espantoso é que a coerência tão exigida dos brothers parece faltar em que está aqui para julgá-los e votar. Daniel passou a ser o falso. Diana a rainha das intrigas. Wesley, o homem perfeito. E Maria? Maria quase se apagou, tornando-se nada mais que a namoradinha de Wesley. Enquanto isso, o doutor cresce e está com grandes chances de se sagrar campeão. E o público parece não se lembrar que quem fez a décima primeira edição do BBB, proporcionou seus melhores momentos e eliminou os três patetas foram Daniel, Diana, Maria, o coqueiro, o doce de leite, as mariadas...

Jogo dos “quases”

Deixando de lado as torcidas, mudanças de opinião e incoerência de muitos - e digo de muitos por que gosto de Wesley e acredito haver uma torcida que está com eles desde sua entrada na casa - fica evidente que o resultado desta edição foi, em grande parte, consequência dos muitos "quases" que dominaram o jogo.

Diana quase não ganhou nada, com exceção do concurso de “fotos divertidas”, uma prova do anjo e umas poucas provas da comida. Assim, ela quase não saiu da xepa. Foram 15 provas do líder, em algumas delas, Diana quase ganhou. Quem não se lembra do dia em que Maria colocou a pedra em cima do nome de Diana quando a liderança estava quase nas mãos da carioca e deixou o colar para Daniel? Alguém aí se esqueceu da prova em que Diana estava quase no fim e escolheu Dani para andar finalizar o trajeto do tabuleiro primeiro e tascar a liderança? Para os mais esquecidos, uma lembrança recente: no último sábado, um ponto a deixou atrás na segunda etapa da última prova do líder. Mais uma vez, foi quase. Além disso, a produtora de moda quase não saiu do paredão e por isso, quase foi eliminada por cinco vezes. Na sexta, não deu. Ela quase foi para a final depois de permanecer quase três meses na casa. Ela e Wesley conversaram muito e a edição quase não mostrou. Diana permaneceu na casa mais que quase todos os brother e, apesar disso, não recebeu quase nada em prêmios.

Já o capixaba entrou na casa no dia 31 de janeiro. Naquela data, quase ninguém o recebeu bem - confesso, que só me lembro da boa recepção de Daniel e do assédio das mulheres da casa. Quando chegou, Wesley quase não falou sobre as coisas que havia ouvido e assistido antes de entrar no BBB. Mas, também, isso quase não fez diferença. Ainda nos primeiros dias de confinamento, quase ficou com Maria. Ainda meio perdido, praticamente sozinho, quase se uniu ao grupo de Diogo, MauMau e Rodrigão, que só se aproximou dele quando conquistou sua primeira liderança, em 10 de fevereiro, e o doutor quase não demonstrou ter percebido isso. Quase ninguém imaginava em quem ele ia votar, já que o doutor quase não tinha desafetos e estava há muito pouco na casa. Apostou em Natália, que já tinha quase certeza de que seria seu alvo. Dentro da casa, Wesley era opção de quase todo mundo e, por isso, assim como Diana, quase não saiu do paredão. Mas, por quase não aparecer na casa, mesmo não tendo uma legião de fãs, quase não sofreu por rejeição, o que fez com que quase não recebesse votos do público e chegasse à final.

Com menos quases, provavelmente, o resultado seria diferente.. Só torço agora para que, pelo menos, tenhamos mais um quase: Wesley quase campeão, em terceiro lugar. Afinal, entre Maria e Daniel, quase não faz diferença. Ambos merecem.

quinta-feira, 24 de março de 2011

E a liderança vai para...

Considerando que todos os BBBs que deveriam ser eliminados nesta edição [além de outros que não mereciam] já saíram da casa e que todos os restantes não terão uma vitória injusta, decidi racionalizar e analisar quem merece a liderança hoje. Deixem seus corações de lado e vejamos porque cada um dos remanescentes deste BBB merece (ou não) receber desta vez o colar do líder.

Daniel: Como não aplaudir de pé o melhor líder de todas as edições do BBB? Não fosse ele, havia grandes chances da profecia do Gago ter se realizado, com Diogo, Maurício e Rodrigão na etapa final do programa. O pernambucano quase pisou em falso quando hesitou -ameaçando emparedar Paula - mas, por fim, fez o que seria melhor para seu jogo: dizimou o grupo do mal, mandando um por um para o paredão. Vale lembrar que a sorte esteve a seu lado, não apenas pelos prêmios que já recebeu, mas por ter a chance de usar sua estratégia não somente enquanto líder, como também no momento em que atendeu ao Big Fone, cumprindo até o fim sua missão. O 'brother' não declara seu jogo, ao contrário do rival MauMau, nunca disse que tiraria um por um, mas joga. Ao mesmo tempo em que curte sua estadia na casa como se não fosse tudo um jogo. Daniel não dá um ponto sem nó e prova disso é que nos últimos dias passou a falar mais de suas atividades fora da casa. Sua torcida aqui fora é grande, ele aparece como favorito em diversas enquetes e quando foi para o paredão, não recebeu números significativos de votos o que praticamente o garante na final.

Diana: Sem dúvidas, a melhor jogadora da edição. Inteligente, não usa disso para manipular ninguém. Se aproximou de quem gostou e não deu ideia para aqueles que não curtia. Falsidade zero. Contudo, entrou num jogo arriscado, viu suas parcerias se desfazerem com eliminações enquanto sofria com uma perseguição implacável. Surpreendentemente, soube como fazer novas alianças sem fazer nada estranho ou que comprometesse seu jogo. Aproximou-se de um Wesley que havia tratado mal quando ele entrou tardiamente na casa, mas não com falsidade, se uniu a ele por criarem um laço real, inexistente em um primeiro momento. O jogo de Diana é, sem dúvidas, do estilo "8 ou 80". Isso explica tamanha rejeição e tanta popularidade. Ela mesma disse, sabiamente, que quando se trata dela, as pessoas “amam ou odeiam”. Fato. Porém, todo jogador precisa de um pouco de sorte e isso, Diana não teve, pelo menos não dentro da casa, com exceção da ocasião em que recebeu o anjo que lhe concedia a auto-imunização. Além disso, ficou na xepa por semanas, tentando fazer milagre com a pouca comida em seu "bistrô". A carioca não alcançou uma liderança sequer e a perseguição do grupo do mal fez com que ela fosse emparedada cinco vezes. Apesar de ter uma multidão de fãs aqui fora, continua ameaçada pela grande rejeição e, especialmente, pela torcida de seus perseguidores.

Maria: O que é a jogadora Maria? Não sei, juro que não sei. Não fossem todos estreantes, eu diria que Maria chegou onde está por causa da sorte de principiante. Um paredão, um anjo e uma liderança. No confessionário, seu voto era um dos poucos que o público não conseguia imaginar na maioria das votações. A cada votação, uma surpresa. Engraçada, simpática e nada briguenta, esteve no paredão só para constar, em uma "viagem" do líder Igor [alguém se lembra dele e daquele grilo da sorte?]. Não entrou para o grupo do mal, ainda que se arrastasse por MauMau, uniu-se com “as pretas”. Outro grupo que não deu muito certo pois Talula e Jaqueline saíram com mais de 60% dos votos cada. Aliás, Maria tinha toda a chance de ser um fantoche nas mãos de Talula, mas também não foi. Ainda que ela não saiba, deveria agradecer pela saída da sister, pois isso fez muito bem a ela e a sua relação com Daniel. [Lembrando que gosto da Talula, mas ela não fazia bem pra Maria...] Sem nenhum critério – além de não votar nas "pretas" – Maria foi jogando a seu modo, esquecendo-se de que estava em um jogo. Maria parece ter o lema “o importante é competir”. Rejeitada? Amada? Incógnita.

Wesley: Já foi para o paredão cinco vezes e recebeu pouquíssimos votos, demonstrando que tem pouca rejeição. Muito provavelmente, o carro-chefe da sua torcida são as mães de todo o Brasil, que adorariam tê-lo como genro. Já foi líder duas vezes e chegou ao programa com informações privilegiadas. Foi inteligente o suficiente para não meter os pés pelas mãos como MauMau e nem se ligar ao grupo “do mal” como Adriana, por mais que tenha ameaçado fazê-lo por várias vezes. Chegando atrasado, sem um grupo fixo e depois de tomar um fora de Maria, estava em uma situação em que era o típico jogador para o qual cada semana seria lucro e ele soube como lucrar. Aproveitou suas semanas dentro da casa para mostrar que tem educação, boa índole e é até animado, apesar de ser bem na dele, além de, claro, reverter o jogo com Maria. De forma estável, veio desempenhando bem o papel de ator coadjuvante em seu romance com Maria e na amizade com Diana e, de quebra, tornou-se líder em ocasiões estratégicas.

O quarteto fantástico é ótimo e, como já disse, qualquer um dos quatro que ganhar me deixará feliz. Mas, somando a razão ao coração, não tenho dúvidas. Torço [descaradamente] para que a liderança dessa vez seja de Diana. Simplesmente porque a melhor jogadora não pode ficar fora da final, assim como o ator coadjuvante não precisa aparecer no último ato. Além disso, Diana é quem fica mais visivelmente abalada quando está na berlinda. Não agüento mais ver o quanto ela sofre por Tensão Pré-Paredão. Por mim, ela ganha agora uma folga. E, apesar de Wesley ter ido, como ela, a cinco paredões, acho que já é chegada a hora do sexto e último. Quero Dani, Di e Maria juntos na casa até terça.

quarta-feira, 23 de março de 2011

BBB connecting people

Tremedeira, vontade de [voltar a] fumar, taquicardia e tensão. Esses foram alguns dos sintomas que senti ontem, antes de ouvir Bial dizer que Rodrigão estava fora. Tudo isso foi completamente atípico para mim. Nunca fui de ser muito fã de ninguém, acompanhei as outras dez edições sem me envolver demais e quando esta começou, tive a impressão de que sequer iria acompanhá-la até o final. Enganei-me redondamente e acabei muito envolvida com o programa. Discuti com amigos, fui extremamente criticada e, quem diria, no primeiro BBB com Twitter, perdi dezenas de seguidores entre amigos, conhecidos e colegas. Não que isso me surpreendesse, avisei na estreia que BBB seria assunto recorrente na minha timeline. O que me resultou em vários outros seguidores, me deixando com um saldo positivo de mais de 100 seguidores, entre fã-clubes de BBBs, familiares de confinados, ex-BBBs, jornalistas, curiosos, enfim... gente de tudo quanto é lugar, que chegou a mim pelo interesse comum em BBB. Mas, por que tanto envolvimento na edição com menor audiência de todas depois de mais de uma década de programa?

Pessoas. Essa é a mais simples explicação. Um reality show promete ser, pelo menos, parecido com a realidade e, apesar da disputa pelo R$1,5mi e de grande parte dos confinados estar lá “apenas” por isso, me apeguei aos que tinham mais a me oferecer. E, surpresa, como me apeguei! Votei e votei muito contra aqueles que eu NUNCA gostaria de ter perto de mim como amigos, no trabalho ou na faculdade. #foraadriana, #foragago, #forajararaque, #foramaumau, #forarodrigao. Defendi, como nunca tinha feito anteriormente, aqueles que para mim pareciam próximos, que têm um perfil legal e que facilmente seriam meus amigos aqui fora por suas qualidades e com todos seus defeitos. #ficadiana, #ficadaniel, #ficamaria, #ficanatalia, #ficawesley, #ficatalula. Mamãe insiste em me dizer que Maria é uma safada, Daniel um desavergonhado e Diana não se decide sobre gostar de homens ou mulheres e fica fazendo essas “putarias”. Ah, mãe, se você soubesse... Se soubesse como eu tenho vontade de encontrar com um deles na rua, sentar e bater horas de papo. Antes, claro de uma balada bem animada. Ela não sabe, mas sabe que discordo dela.

Queria que todos tivessem discernimento para enxergar que não é porque você não faz algo que os que fazem estão errados... Muito do que eles fizeram na casa, eu não faria. Ah, mas se eu estivesse nesta edição, tenho a certeza de que teria tanta rejeição quanto Diana e, muito provavelmente, sem toda a aprovação que ela tem. Não tenho dúvidas de que meu grupo de amigos seria formado pelos que na casa estão até o momento. Não faltaria assunto com a peculiar Diana que, incrivelmente, tem o gosto musical e cinematográfico muito similar ao meu e a mesma mania de inventar na cozinha (e errar a mão na pimenta) que eu tenho... Sem falar, é claro, do desajeito nas dancinhas, da ironia que poucos entendem e hábito de ser sarcástica. Pontos esses que, por sinal, são difíceis de não soarem mal com a edição.

Também não tenho dúvidas de que compartilharia dos porres de Daniel e, em menor ou maior proporção, acordaria a cada dia pós-festa com ressaca moral. Desculpa, mãe, se suas amigas ou qualquer outra pessoa me condenariam por isso, mas isso é viver... Ah, e como esse trio deu um show de bola no BBB, simplesmente vivendo. Maria, cativante como ela só, entrou numa furada chamada MauMau. E quem não se meteu em uma roubada por um cara que se mostrou um mané mais tarde, que atire a primeira pedra. Agora, quantos de nós teríamos coragem – ou falta de noção – o suficiente para fazer isso em rede nacional? Maria não tá nem aí. Maria virou verbo e este verbo está longe de ser uma ofensa. Gracinha de pessoa que, independente de seus amores, sua vida sexual ou seus desejos, me parece uma ótima companhia. E o que mais me surpreendeu: Wesley. Tipo do cara que eu nem chegaria perto por já achar que era mais um playboyzinho marrento. E não! Ah, ele sim é um exemplo de nobreza: gentil, sem preconceitos e educado. Simpatizo com o bom moço, esse sim protótipo do que minha mãe queria para ser meu amigo e, por isso, fico com ele também.

Pela primeira vez em onze edições, vejo a final que eu queria e fiz parte da construção dessa final. E eis que ao falar dos finalistas + 1, só lembro do tal jargão tão repetido no Twitter: tem como não amar? Me diz, como não amá-los? Daniel, Diana, Maria e Wesley me conquistaram e acredito que a grande parte do Brasil também. Acho que essa é a tal afinidade que o pessoal lá de dentro da casa tanto fala...